A Lúcia-Lima é também conhecida pelos nomes de Limonete, Bela-luísa, Erva-luísa, Doce-lima e Limoário, Cedrón em espanhol e em guarani niñarupá. Essa planta é um arbusto da família das vernenáceas (família de 24 gêneros e 1054 espécies, sendo que o Brasil reúne a maior riqueza dessa família que contém grande valor medicinal em seus óleos). Ela é nativa da América do Sul, sendo encontrada no Uruguai, Argentina, Brasil, Chile, Bolívia, Peru e Paraguai. Atualmente, seu cultivo se estende aos continentes da Europa e da África. Seu nome científico é aloysia triphylla.

A Lúcia-Lima pode crescer de 3-7 metros de altura, suas folhas são alongadas e verde clara. São perenes, suas folhas caem no inverno. A floração ocorre na primavera e no verão, as flores são brancas e aromáticas.

Em infusões as folhas da Lúcia-Lima têm sabor semelhante ao limão, bastante agradável, por isso são usadas para fins gastronômicos, especialmente em pratos de aves e peixes e também para base de alguns perfumes com Aromas Citrus e também em aromatizadores de ambiente. No entanto ela também têm propriedades medicinais. Os principais componentes do seu óleo são Citral, o Nerol e o Geraniol. Esses componentes fornecem as qualidades antivirais, antibacterianas e sedativas encontradas a partir do seu consumo. O Geraniol é encontrado também no óleo de citronela, por isso pode ser usado também como repelente de insetos.

O consumo pode ser interno, na forma de chá, ou externo, na forma de óleo tópico. O chá é a forma mais comumente consumida. Auxilia na redução da febre, ao combate de micróbios e por ter um efeito calmante, o consumo auxilia à reduzir os efeitos do estresse do dia à dia. Para uso tópico o óleo pode ser aplicado em hematomas, para reduzir a dor e também aplicado sobre acnes, inflamações e também no couro cabeludo.

 

 

Um pouco sobre a Lúcia Lima

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